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Eletromobilidade

Viação inicia teste com ônibus elétrico de 9 metros em São Paulo

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Ônibus de 9 metros Azure9 da TEVX Higer, que será testado na cidade de São Paulo.

A empresa paulistana de transportes coletivos Viação Pêssego anunciou em 2 de setembro o início de testes com o Azure9, um ônibus elétrico de 9 metros da empresa TEVX Higer, na zona leste de São Paulo. O teste será realizado em uma linha regular da operadora, rodando sem passageiros, para coletar dados e garantir que o veículo atende aos padrões de segurança e eficiência.

Segundo a viação, a principal meta é verificar a capacidade do veículo (mostrado na imagem acima) de transpor obstáculos comuns no dia a dia, como valetas e lombadas, além de comprovar a sua autonomia e padrão de qualidade.

O Azure9 conta com piso baixo e um sistema de “ajoelhamento”: o ônibus consegue se inclinar para o lado da porta, facilitando o embarque e desembarque de passageiros, principalmente aqueles com mobilidade reduzida, idosos e pais com carrinhos de bebê. Traz ainda sistema de ar-condicionado elétrico, vidros com proteção UV e portas USB nos balaústres e bancos.

Para o CEO da TEVX Higer, Cadu Souza, o teste representa também uma oportunidade para mostrar o produto da fabricante em funcionamento. “A operação em São Paulo é estratégica e irá demonstrar as qualidades do nosso produto em um dos mercados mais exigentes do país”, avaliou. 

De fato, esse experimento acontece num momento de crescimento expressivo do mercado de ônibus elétricos. De acordo com dados da Associação brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), 306 novos veículos desse tipo foram emplacados em território nacional do início de janeiro ao fim de junho de 2025: um crescimento de 141% em relação ao primeiro semestre de 2024. Desses, 275 foram vendidos na cidade de São Paulo, o que equivale a 90% do total nacional.

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VW dá nome e alma aos elétricos: chega o inédito ID. Polo

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A Volkswagen decidiu que nomes clássicos não pertencem apenas ao passado. Em 2026, o icônico Polo — um dos hatchbacks mais vendidos do mundo — ganhará uma versão 100% elétrica e passará a se chamar ID. Polo. O lançamento faz parte de uma estratégia ousada: migrar nomes já consagrados para a família ID., que simboliza a nova geração de mobilidade elétrica da marca.

O que muda para o cliente

Segundo Thomas Schäfer, CEO da Volkswagen, a ideia é facilitar a vida dos consumidores. “Os nomes dos nossos modelos fazem parte da história de vida das pessoas. Queremos levar essa conexão emocional para o futuro elétrico”, explica.

Na prática, isso significa que os carros a combustão continuarão com seus nomes atuais, mas suas versões elétricas usarão a designação ID. somada ao nome já conhecido. Assim, clientes identificam facilmente qual é a alternativa elétrica de cada modelo.

Mais emoção com o ID. Polo GTI

Além da versão convencional, a marca confirmou o ID. Polo GTI, que promete entregar a esportividade clássica do GTI — agora sem emissões de CO₂. Ele estreia também em 2026, trazendo prazer ao dirigir aliado a tecnologia de ponta.

Quando e onde ver

Os dois modelos farão sua primeira aparição pública durante o IAA Mobility, em Munique, entre 8 e 14 de setembro. E para quem gosta de SUVs, vem aí o conceito do ID. CROSS, que será o equivalente elétrico do T-Cross e chega às ruas no fim de 2026.

Mais que elétrico: acessível e inteligente

Para a Volkswagen, o movimento é mais do que eletrificação — é sobre acessibilidade e experiência do usuário. A nova geração de modelos promete materiais de maior qualidade, comandos digitais combinados com botões físicos (algo que clientes pediram de volta) e preços competitivos, abrindo caminho para uma transição mais suave ao futuro da mobilidade.

Com isso, a VW sinaliza que está pronta para manter seus clássicos vivos, agora impulsionados por baterias.

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Eletromobilidade

Novo fluido da Shell promete reduzir recarga de elétricos para menos de 10 minutos

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A Shell Lubricants apresentou um avanço tecnológico que pode mudar os rumos da mobilidade elétrica. Em parceria com a empresa britânica RML Group, a companhia anunciou o Shell EV-Plus Thermal Fluid, um fluido de alta performance desenvolvido para melhorar o controle térmico das baterias de veículos elétricos e permitir recargas ultrarrápidas sem comprometer segurança ou durabilidade.

Nos primeiros testes, conduzidos em laboratório com um pack de 34 kWh, o sistema conseguiu carregar a bateria de 10% a 80% em menos de 10 minutos. O resultado foi possível graças à formulação do fluido, eletricamente não condutivo, que preenche todos os espaços entre as células. Esse contato direto permite maior dissipação de calor e tolerância a correntes de carga mais altas, sem risco de superaquecimento.

De acordo com a Shell, aplicada em um veículo leve e aerodinâmico, com eficiência energética próxima de 10 km por kWh, a tecnologia poderia garantir até 24 quilômetros de autonomia por minuto de recarga. Hoje, muitos modelos disponíveis no mercado entregam em média apenas 5 km por minuto.

Potenciais impactos

Se comprovado em escala comercial, o avanço pode reduzir uma das principais barreiras à adoção de elétricos: o tempo de recarga. “Estamos entusiasmados em demonstrar que os fluidos Shell EV-Plus podem melhorar significativamente o desempenho térmico das baterias, abrindo caminho para recargas mais rápidas, maior segurança e eficiência”, afirmou Jason Wong, vice-presidente executivo global da Shell Lubricants, em release da empresa.

O benefício não se limita apenas à rapidez. Como o sistema reduz o estresse térmico, também pode prolongar a vida útil das baterias, além de viabilizar projetos mais compactos e leves, com packs menores e menos dependência de sistemas tradicionais de refrigeração.

Desafios pela frente

Apesar da empolgação, especialistas lembram que os testes ainda foram restritos a ambientes controlados. O protótipo não foi aplicado em veículos comerciais, o que significa que questões como custos de produção, durabilidade em longo prazo, adaptação às arquiteturas de diferentes montadoras e operação em condições extremas ainda precisam ser comprovadas.

Outro desafio será a integração com a infraestrutura atual de carregamento. A promessa de correntes muito mais altas exigirá redes elétricas e carregadores compatíveis, o que pode retardar a aplicação em larga escala.

Mercado em expansão

O anúncio chega em um momento de crescimento do setor. Em 2024, as vendas globais de veículos elétricos aumentaram 14% em relação ao ano anterior, mas preocupações com autonomia e infraestrutura de recarga continuam sendo barreiras para novos consumidores. Soluções que encurtam o tempo de carregamento são vistas como chave para acelerar essa transição.

O Shell EV-Plus Thermal Fluid será oficialmente apresentado na Battery Show North America, em Detroit, entre 6 e 9 de outubro de 2025, quando deve atrair atenção de fabricantes e fornecedores interessados em alternativas para a próxima geração de elétricos.

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Eletromobilidade

Ferrari Testarossa renasce com 1.050 cv e três motores elétricos

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Quase quatro décadas depois de se tornar um ícone dos anos 1980, a Ferrari Testarossa está de volta. E não apenas como um resgate nostálgico: a nova geração, batizada Ferrari 849 Testarossa, chega como herdeira direta da SF90 e traz para o presente um nome histórico com um conjunto técnico digno de redefinir os limites da marca italiana.

Sob o capô, a receita é arrebatadora: 1.050 cv de potência combinada entre um V8 biturbo de 830 cv — evolução da consagrada família F154 — e três motores elétricos inspirados na Fórmula 1, capazes de adicionar mais 220 cv. O resultado coloca a nova Testarossa como o modelo híbrido mais potente já produzido pela Ferrari, acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 2,3 segundos e ultrapassando os 330 km/h de velocidade máxima.

A tração integral elétrica, aliada à vetorização de torque, garante desempenho impressionante não só em linha reta, mas principalmente em curvas. No circuito de Fiorano, em Maranello, a cupê cravou 1’17’’500, um tempo de referência, enquanto a versão Spider — 90 kg mais pesada devido à capota rígida retrátil — marcou 1’18’’100. Ambos os modelos oferecem ainda uma autonomia de 25 km em modo 100% elétrico, com tração dianteira.

Design que mistura passado e futuro

O design da 849 Testarossa dialoga com o legado da Ferrari. As linhas alongadas remetem a modelos clássicos como a 512 S e a 512 M, enquanto a traseira “twin tail” faz referência direta aos protótipos esportivos dos anos 1970. O spoiler ativo consegue variar entre baixa resistência e carga máxima em menos de um segundo, entregando até 415 kg de downforce a 250 km/h — 25 kg a mais que na SF90.

O resfriamento também evoluiu: segundo a Ferrari, a eficiência aumentou em 15%, auxiliada pelas rodas forjadas de 20 polegadas, projetadas para extrair ar quente dos freios. Tudo pensado para unir eficiência aerodinâmica, estilo e desempenho.

Tecnologia e experiência ao volante

A cabine aposta no equilíbrio entre minimalismo e opulência. O painel foi redesenhado, os comandos físicos retornaram ao volante — atendendo às críticas da SF90 — e a multimídia foi simplificada. Recursos como Apple CarPlay, Android Auto e MyFerrari Connect estão presentes, além de carregamento sem fio para smartphones.

Mas o destaque tecnológico é o sistema FIVE (Ferrari Integrated Vehicle Estimator), um “gêmeo digital” que replica em tempo real o comportamento do carro, com margens de erro mínimas: menos de 1 km/h na velocidade e menos de 1° no esterçamento. Ele atua nos bastidores para garantir máxima precisão e estabilidade.

Spider e Fiorano: exclusividade em dose dupla

A versão Spider transforma o cupê em conversível em apenas 14 segundos, mesmo em movimento a até 45 km/h. Mais pesada, mas igualmente brutal, promete ser a mais disputada pelos colecionadores. Já o pacote Assetto Fiorano, que reduz 30 kg e adiciona ajustes específicos de suspensão e aerodinâmica, é voltado para quem deseja explorar o carro em pista.

Disponibilidade e futuro

As encomendas já estão abertas, com as primeiras entregas previstas para o primeiro semestre de 2026 no caso da versão cupê, enquanto a Spider chega no segundo semestre.

O retorno da Testarossa mostra como a Ferrari consegue mesclar tradição e inovação. Ao mesmo tempo em que revive um nome lendário, a marca projeta seu futuro em direção à eletrificação de alta performance, sem abrir mão da essência sonora e emocional que sempre definiu seus supercarros.

A pergunta que fica não é se a nova Testarossa será desejada — isso já é fato —, mas como ela ajudará a moldar a próxima geração de Ferraris híbridas e, inevitavelmente, elétricas.

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