Soluções para Varejo
Grupo Casas Bahia alcança 90% de precisão no reabastecimento em PDVs e CDs

O Grupo Casas Bahia alcança 90% de precisão no reabastecimento em centros de distribuição e pontos de venda pelo país com a solução DRP (Distribution Requirements Planning), da Neogrid. A solução faz previsão de demandas e utiliza algoritmos para equilibrar estoques e evitar falta ou excesso de produtos nas lojas.
Com mais de mil lojas em todo o Brasil e operação em 22 estados, o Grupo Casas Bahia utiliza a solução desde 2014, segundo a Neogrid. No ciclo mais recente validado (entre 2022 e 2024), o DRP proporcionou um fluxo de reposição ainda mais automatizado e padronizado, garantindo agilidade e exatidão mesmo diante de variações da demanda.
“Nós precisávamos de um sistema que nos permitisse monitorar a rotina de abastecimento com precisão”, afirma Valdilene Vidal, gestora de Supply Chain no Grupo Casas Bahia. “A partir da ajuda da Neogrid, conseguimos elevar a eficiência e ter um controle muito maior apesar da complexidade do nosso cenário e com o diferencial de desenvolver uma solução totalmente personalizada”.
Segundo Dionaldo Passos, diretor da unidade de negócio de Supply Chain da Neogrid, a aplicação do DRP no Grupo Casas Bahia é um exemplo de como transformar a cadeia de abastecimento em uma operação automatizada, responsiva e alinhada ao comportamento real do consumidor. “Com jornadas personalizáveis e decisões mais ágeis, asseguramos disponibilidade de produtos, menos rupturas e ganhos de eficiência para o varejo e a indústria”, afirma.

Gestão
Frete e tecnologia de automação: como o e-commerce busca reduzir o abandono de carrinhos

O abandono de carrinhos segue como um dos principais obstáculos do e-commerce no Brasil. Estudo da Opinion Box mostra que quase 80% dos consumidores têm o hábito de desistir da compra na reta final, e 14% fazem isso com frequência.
Há diversas razões – e a gestão logística é uma delas. O estudo Panorama da Gestão Logística no E-commerce Brasileiro, realizado pela nstech, empresa de software para supply chain, em parceria com a Frete Rápido, empresa de TMS para e-commerce, aponta que 51% dos gestores consideram grande o impacto do custo do frete na hora da compra. Além disso, 29% das empresas ainda gerenciam fretes manualmente, o que limita eficiência e competitividade.
A pesquisa mostra também que a falta de integração tecnológica, altos custos e rastreamento impreciso comprometem a experiência do consumidor e a margem de lucro das operações. “O e-commerce já nasceu digital, mas a logística ainda carrega muitos desafios. Falta integração entre sistemas, o rastreamento nem sempre é preciso e muitos processos ainda são manuais”, afirma Mário Rodrigues, CEO e fundador da Frete Rápido.
Outro destaque do estudo é a forte dependência de serviços terceirizados para as entregas: 72,9% das lojas utilizam transportadoras terceirizadas, 21,3% operam com um modelo híbrido, que combina frota própria e terceiros, enquanto apenas 5,8% contam exclusivamente com frota própria.
Com a chegada de Black Friday e Natal, a preparação logística torna-se ainda mais estratégica. “Mais do que entregar pedidos, é preciso entregar experiência. Otimizar processos, atualizar prazos e equilibrar custo e qualidade são essenciais para garantir competitividade em um mercado onde cada detalhe faz a diferença”, conclui Diego Gonçalves, COO de embarcador da nstech.
Por outro lado, tecnologias de automação vêm ajudando lojistas a reverter perdas. A Loja Integrada, plataforma especializada em soluções para o comércio digital, afirma que ajudou seus parceiros a recuperarem R$ 28,4 milhões em vendas no primeiro semestre. Além de automações que acionam o cliente quando o carrinho é abandonado, a plataforma indica estratégias como e-mails automatizados, notificações push e cupons de desconto. A empresa também aposta em inteligência artificial para otimizar processos e ampliar a fidelização.
Com a proximidade de datas importantes para o varejo, especialistas reforçam que equilibrar custo de frete, eficiência logística e personalização digital será decisivo para garantir competitividade no e-commerce brasileiro.
Soluções para Varejo
Mais da metade dos brasileiros pagaria mais caro por produtos sustentáveis, diz pesquisa

52% dos brasileiros pagariam a mais por um produto caso entendessem que a empresa tomou medidas para reduzir o impacto ambiental, aponta o Relatório do Varejo 2025 da Adyen, provedora de tecnologia de pagamentos. Segundo a pesquisa, 21% dos entrevistados gostariam que os varejistas fossem mais transparentes com compromissos climáticos.
A pesquisa da Adyen, realizada com mais de 2 mil consumidores e 500 empresas no Brasil, também mapeou a relevância da responsabilidade social para os entrevistados. Segundo o levantamento, 19% dos consumidores realizam doações mensais a causas sociais, maior do que a média global, de 15%. Dentre os que doam mensalmente, as gerações mais engajadas são Baby Boomer (26%) e Millenials (20%). Por outro lado, a porcentagem dos brasileiros que nunca realizaram doações é 20%.
Ao levantar os tipos de doação nos últimos doze meses, a pesquisa mapeou que 37% dos entrevistados optaram por apoiar financeiramente as iniciativas de amigos e familiares. Já 28% preferem arredondar o valor de pagamento durante a finalização de uma compra, contribuindo para que esse adicional seja repassado a diferentes causas.
Mercado
Vagas que exigem IA no setor de atacado e varejo crescem até 300% no Brasil

O uso de inteligência artificial (IA) no mercado de trabalho brasileiro vem registrando um crescimento acelerado, especialmente nos setores de atacado e varejo. De acordo com o Barômetro Global de Empregos em IA 2025, da PwC, entre 2021 e 2024, as vagas que exigem conhecimentos em IA no bloco “Atacado e Varejo” passaram de 19 mil para 73 mil, um aumento de 300%.
O estudo analisou quase um bilhão de anúncios de emprego em seis continentes e identificou tendências que refletem a transformação digital nas empresas. No caso do varejo e atacado, o crescimento está diretamente ligado à expansão do comércio eletrônico, ao aumento do uso de soluções de atendimento automatizado e ao foco em processos mais eficientes e baseados em dados.
O relatório distingue dois tipos de uso de IA nas vagas: “automatizado” e “aumentado”. O primeiro se refere a funções em que a IA pode executar tarefas de forma autônoma, como recomendação de produtos, análise de estoque ou precificação dinâmica. Já o segundo envolve o uso da IA como suporte ao trabalho humano, ajudando o profissional a tomar decisões mais precisas ou realizar tarefas complexas com maior eficiência. Entre 2021 e 2024, as vagas que exigem IA “aumentada” cresceram cerca de 280% no Brasil, índice ligeiramente inferior às posições automatizadas.
Para especialistas, essa tendência reflete a necessidade de profissionais que entendam tanto da tecnologia quanto do negócio. No varejo, por exemplo, a IA tem sido usada para prever demanda, otimizar campanhas de marketing, personalizar experiências do cliente e melhorar a logística, incluindo o gerenciamento de estoques e entregas. O impacto disso também se reflete no faturamento: segundo dados da eMarketer, o comércio eletrônico brasileiro movimentou cerca de R$ 182 bilhões em 2024, crescimento de 17% em relação ao ano anterior, mostrando que o mercado precisa de talentos capazes de integrar IA e operação.
Além disso, a automação e o uso de IA aumentam a competitividade das empresas no setor. Pesquisa do IDC Brasil indica que companhias que investem em inteligência artificial e automação de processos têm redução média de 20% nos custos operacionais e aumento de até 15% na produtividade, métricas que reforçam a necessidade de profissionais qualificados.
A PwC destaca que a adoção da IA no Brasil está em linha com tendências globais, mas ainda há espaço para avanço. Para profissionais, a recomendação é investir em capacitação contínua, com cursos de machine learning, análise de dados e ferramentas de automação. Para empresas, o desafio é equilibrar a tecnologia com a experiência humana, garantindo que a IA aumente a eficiência sem substituir o toque estratégico e criativo dos colaboradores.
Com a digitalização cada vez mais acelerada, o setor de atacado e varejo sinaliza que as oportunidades ligadas à IA são não apenas tendência, mas também um caminho estratégico para quem busca crescer na carreira ou otimizar operações comerciais.
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