Com a rápida transformação do mundo do trabalho, marcada pela digitalização, por mudanças sociais e por novas expectativas, as empresas se deparam com uma geração que pensa e age de forma diferente: a Geração Z. Nascidos entre meados dos anos 1990 e 2010, esses jovens cresceram conectados, são altamente informados e possuem uma visão crítica sobre o papel das organizações na sociedade. Segundo o Fórum Econômico Mundial, eles representarão 58% da força de trabalho global até 2030, o que torna urgente compreender o que valorizam para que as empresas possam atraí-los e retê-los.
Entre os principais critérios que influenciam a escolha de um local de trabalho, 28% dos jovens apontam o tratamento justo entre funcionários como o fator mais importante, seguido do equilíbrio entre vida pessoal e profissional (25%) e da responsabilidade social corporativa (14%). Esses dados reforçam a valorização de ambientes diversos, transparentes e comprometidos com causas sociais, elementos que têm pressionado as empresas a rever suas políticas internas.
A Geração Z também demonstra forte interesse por oportunidades de desenvolvimento profissional: 86% consideram esse aspecto determinante na hora de aceitar ou manter um emprego. Isso revela uma demanda por capacitação contínua, mentorias e planos de carreira bem estruturados, além de uma gestão que promova o crescimento individual e coletivo.
Além disso, 63% valorizam o tempo livre remunerado e 61% priorizam horários flexíveis, reforçando a busca por modelos de trabalho mais humanos e adaptáveis às necessidades pessoais. O regime híbrido e a flexibilização das jornadas, intensificados durante a pandemia, parecem ter vindo para ficar, especialmente para essa nova geração.



