A Black Friday 2025 deve registrar um aumento no gasto médio dos consumidores brasileiros. Segundo pesquisa realizada por Promobit e Méliuz, cerca de 20% dos entrevistados pretendem gastar mais em relação ao ano passado, e 37% planejam desembolsar acima de R$ 1.000, sendo que 15% afirmam ter intenção de ultrapassar os R$ 3.000 em compras.
O levantamento, feito com mais de 1.500 usuários e margem de erro de 3%, indica uma tendência de maior disposição ao consumo e projeta crescimento do ticket médio — que foi de R$ 515 em 2024. A nova edição mostra um salto de 19% no número de consumidores que pretendem ultrapassar a faixa de R$ 1.000, reforçando o otimismo do varejo para a principal data do e-commerce brasileiro.
Além do aumento no gasto, o estudo mostra que o público está planejando as compras com mais antecedência: 45% começaram a pesquisar preços em agosto, e 40% afirmam se sentir seguros para comprar assim que identificam uma boa oferta. A tendência de antecipação também tem movimentado o comércio eletrônico. No Promobit, o volume de ofertas postadas cresceu 15% entre agosto e outubro em comparação ao trimestre anterior e 74% acima do mesmo período de 2024.
“Os consumidores querem comprar antes para não correr o risco de ficar sem os produtos da lista de desejos, mas também buscam segurança para decidir antes da semana da Black Friday. No Promobit, conseguimos atender a essa demanda combinando curadoria e histórico de preços. Com o novo comparativo de preços, lançado em agosto, registramos aumento de 47% na conversão das ofertas com essa funcionalidade”, explica Daniela Fagundes, CEO do Promobit.
Produtos e categorias mais desejados
A pesquisa mostra que o aumento do ticket médio está relacionado ao tipo de compra planejada: 34% dos consumidores pretendem adquirir itens da lista de desejos, 24% buscam bens duráveis e 17% querem substituir produtos antigos. Além disso, 24% ainda não definiram orçamento máximo, o que amplia o potencial de gastos quando surgem ofertas realmente vantajosas.
Entre as categorias mais procuradas, eletrodomésticos lideram (15%), seguidos por smartphones (13%), eletrônicos como caixas de som e impressoras (13%) e notebooks/computadores (8%). No setor de não duráveis, perfumes e cosméticos aparecem em primeiro lugar (21%), seguidos de viagens (11%), produtos de limpeza (8%), suplementos (7%) e bebidas alcoólicas (6%).
Black Friday será dominada pelo e-commerce
O estudo confirma o domínio do comércio eletrônico na Black Friday: 71% dos consumidores afirmam preferir comprar online, impulsionados por preços mais competitivos, entrega em casa e conveniência. Apenas 3% mantêm preferência exclusiva por lojas físicas.
Entre os principais fatores de decisão, frete grátis (13%), menor preço dos últimos meses (13%) e ofertas verdadeiras (11%) lideram as prioridades, seguidos de parcelamento sem juros (10%).
“Os resultados mostram um consumidor que avalia a experiência como um todo e valoriza transparência. Reviews e vídeos de compradores reais ajudam a validar a escolha e antecipam a decisão de compra”, reforça Daniela.
Na descoberta de ofertas, a omnichannelidade se consolida: sites e aplicativos de lojas (19%) são as principais fontes de informação, seguidos de anúncios online (13%), buscadores (12%) e Google (10%). Grupos de WhatsApp e Telegram (8%) também ganham relevância como canais de busca de promoções.
“Com uma jornada de compra cada vez mais integrada, o brasileiro quer conveniência, confiança e personalização. No Promobit, criamos um ecossistema que entrega isso — com curadoria, histórico de preços e alertas que simplificam o processo de decisão”, conclui a executiva.



