Eletromobilidade
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VW dá nome e alma aos elétricos: chega o inédito ID. Polo

A Volkswagen decidiu que nomes clássicos não pertencem apenas ao passado. Em 2026, o icônico Polo — um dos hatchbacks mais vendidos do mundo — ganhará uma versão 100% elétrica e passará a se chamar ID. Polo. O lançamento faz parte de uma estratégia ousada: migrar nomes já consagrados para a família ID., que simboliza a nova geração de mobilidade elétrica da marca.
O que muda para o cliente
Segundo Thomas Schäfer, CEO da Volkswagen, a ideia é facilitar a vida dos consumidores. “Os nomes dos nossos modelos fazem parte da história de vida das pessoas. Queremos levar essa conexão emocional para o futuro elétrico”, explica.
Na prática, isso significa que os carros a combustão continuarão com seus nomes atuais, mas suas versões elétricas usarão a designação ID. somada ao nome já conhecido. Assim, clientes identificam facilmente qual é a alternativa elétrica de cada modelo.
Mais emoção com o ID. Polo GTI
Além da versão convencional, a marca confirmou o ID. Polo GTI, que promete entregar a esportividade clássica do GTI — agora sem emissões de CO₂. Ele estreia também em 2026, trazendo prazer ao dirigir aliado a tecnologia de ponta.
Quando e onde ver
Os dois modelos farão sua primeira aparição pública durante o IAA Mobility, em Munique, entre 8 e 14 de setembro. E para quem gosta de SUVs, vem aí o conceito do ID. CROSS, que será o equivalente elétrico do T-Cross e chega às ruas no fim de 2026.
Mais que elétrico: acessível e inteligente
Para a Volkswagen, o movimento é mais do que eletrificação — é sobre acessibilidade e experiência do usuário. A nova geração de modelos promete materiais de maior qualidade, comandos digitais combinados com botões físicos (algo que clientes pediram de volta) e preços competitivos, abrindo caminho para uma transição mais suave ao futuro da mobilidade.
Com isso, a VW sinaliza que está pronta para manter seus clássicos vivos, agora impulsionados por baterias.
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Novo fluido da Shell promete reduzir recarga de elétricos para menos de 10 minutos

A Shell Lubricants apresentou um avanço tecnológico que pode mudar os rumos da mobilidade elétrica. Em parceria com a empresa britânica RML Group, a companhia anunciou o Shell EV-Plus Thermal Fluid, um fluido de alta performance desenvolvido para melhorar o controle térmico das baterias de veículos elétricos e permitir recargas ultrarrápidas sem comprometer segurança ou durabilidade.
Nos primeiros testes, conduzidos em laboratório com um pack de 34 kWh, o sistema conseguiu carregar a bateria de 10% a 80% em menos de 10 minutos. O resultado foi possível graças à formulação do fluido, eletricamente não condutivo, que preenche todos os espaços entre as células. Esse contato direto permite maior dissipação de calor e tolerância a correntes de carga mais altas, sem risco de superaquecimento.
De acordo com a Shell, aplicada em um veículo leve e aerodinâmico, com eficiência energética próxima de 10 km por kWh, a tecnologia poderia garantir até 24 quilômetros de autonomia por minuto de recarga. Hoje, muitos modelos disponíveis no mercado entregam em média apenas 5 km por minuto.
Potenciais impactos
Se comprovado em escala comercial, o avanço pode reduzir uma das principais barreiras à adoção de elétricos: o tempo de recarga. “Estamos entusiasmados em demonstrar que os fluidos Shell EV-Plus podem melhorar significativamente o desempenho térmico das baterias, abrindo caminho para recargas mais rápidas, maior segurança e eficiência”, afirmou Jason Wong, vice-presidente executivo global da Shell Lubricants, em release da empresa.
O benefício não se limita apenas à rapidez. Como o sistema reduz o estresse térmico, também pode prolongar a vida útil das baterias, além de viabilizar projetos mais compactos e leves, com packs menores e menos dependência de sistemas tradicionais de refrigeração.
Desafios pela frente
Apesar da empolgação, especialistas lembram que os testes ainda foram restritos a ambientes controlados. O protótipo não foi aplicado em veículos comerciais, o que significa que questões como custos de produção, durabilidade em longo prazo, adaptação às arquiteturas de diferentes montadoras e operação em condições extremas ainda precisam ser comprovadas.
Outro desafio será a integração com a infraestrutura atual de carregamento. A promessa de correntes muito mais altas exigirá redes elétricas e carregadores compatíveis, o que pode retardar a aplicação em larga escala.
Mercado em expansão
O anúncio chega em um momento de crescimento do setor. Em 2024, as vendas globais de veículos elétricos aumentaram 14% em relação ao ano anterior, mas preocupações com autonomia e infraestrutura de recarga continuam sendo barreiras para novos consumidores. Soluções que encurtam o tempo de carregamento são vistas como chave para acelerar essa transição.
O Shell EV-Plus Thermal Fluid será oficialmente apresentado na Battery Show North America, em Detroit, entre 6 e 9 de outubro de 2025, quando deve atrair atenção de fabricantes e fornecedores interessados em alternativas para a próxima geração de elétricos.
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Ferrari Testarossa renasce com 1.050 cv e três motores elétricos

Quase quatro décadas depois de se tornar um ícone dos anos 1980, a Ferrari Testarossa está de volta. E não apenas como um resgate nostálgico: a nova geração, batizada Ferrari 849 Testarossa, chega como herdeira direta da SF90 e traz para o presente um nome histórico com um conjunto técnico digno de redefinir os limites da marca italiana.
Sob o capô, a receita é arrebatadora: 1.050 cv de potência combinada entre um V8 biturbo de 830 cv — evolução da consagrada família F154 — e três motores elétricos inspirados na Fórmula 1, capazes de adicionar mais 220 cv. O resultado coloca a nova Testarossa como o modelo híbrido mais potente já produzido pela Ferrari, acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 2,3 segundos e ultrapassando os 330 km/h de velocidade máxima.
A tração integral elétrica, aliada à vetorização de torque, garante desempenho impressionante não só em linha reta, mas principalmente em curvas. No circuito de Fiorano, em Maranello, a cupê cravou 1’17’’500, um tempo de referência, enquanto a versão Spider — 90 kg mais pesada devido à capota rígida retrátil — marcou 1’18’’100. Ambos os modelos oferecem ainda uma autonomia de 25 km em modo 100% elétrico, com tração dianteira.
Design que mistura passado e futuro
O design da 849 Testarossa dialoga com o legado da Ferrari. As linhas alongadas remetem a modelos clássicos como a 512 S e a 512 M, enquanto a traseira “twin tail” faz referência direta aos protótipos esportivos dos anos 1970. O spoiler ativo consegue variar entre baixa resistência e carga máxima em menos de um segundo, entregando até 415 kg de downforce a 250 km/h — 25 kg a mais que na SF90.
O resfriamento também evoluiu: segundo a Ferrari, a eficiência aumentou em 15%, auxiliada pelas rodas forjadas de 20 polegadas, projetadas para extrair ar quente dos freios. Tudo pensado para unir eficiência aerodinâmica, estilo e desempenho.
Tecnologia e experiência ao volante
A cabine aposta no equilíbrio entre minimalismo e opulência. O painel foi redesenhado, os comandos físicos retornaram ao volante — atendendo às críticas da SF90 — e a multimídia foi simplificada. Recursos como Apple CarPlay, Android Auto e MyFerrari Connect estão presentes, além de carregamento sem fio para smartphones.
Mas o destaque tecnológico é o sistema FIVE (Ferrari Integrated Vehicle Estimator), um “gêmeo digital” que replica em tempo real o comportamento do carro, com margens de erro mínimas: menos de 1 km/h na velocidade e menos de 1° no esterçamento. Ele atua nos bastidores para garantir máxima precisão e estabilidade.
Spider e Fiorano: exclusividade em dose dupla
A versão Spider transforma o cupê em conversível em apenas 14 segundos, mesmo em movimento a até 45 km/h. Mais pesada, mas igualmente brutal, promete ser a mais disputada pelos colecionadores. Já o pacote Assetto Fiorano, que reduz 30 kg e adiciona ajustes específicos de suspensão e aerodinâmica, é voltado para quem deseja explorar o carro em pista.
Disponibilidade e futuro
As encomendas já estão abertas, com as primeiras entregas previstas para o primeiro semestre de 2026 no caso da versão cupê, enquanto a Spider chega no segundo semestre.
O retorno da Testarossa mostra como a Ferrari consegue mesclar tradição e inovação. Ao mesmo tempo em que revive um nome lendário, a marca projeta seu futuro em direção à eletrificação de alta performance, sem abrir mão da essência sonora e emocional que sempre definiu seus supercarros.
A pergunta que fica não é se a nova Testarossa será desejada — isso já é fato —, mas como ela ajudará a moldar a próxima geração de Ferraris híbridas e, inevitavelmente, elétricas.
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