A Apple estaria preparando um salto inédito na conectividade móvel. Segundo informações divulgadas no Digital Trends, a empresa trabalha para integrar internet 5G via satélite nos futuros modelos do iPhone, incluindo o iPhone 18 Pro, o Pro Max e até o aguardado modelo dobrável, previsto para chegar em 2026.
A novidade representaria uma evolução significativa em relação aos recursos atuais de comunicação via satélite disponíveis nos iPhones, que hoje se limitam a envio de mensagens emergenciais e rastreamento de localização em áreas sem cobertura celular. O novo sistema permitiria acesso completo à internet, com velocidade 5G, mesmo em locais totalmente fora do alcance das redes terrestres.
A ideia é que o usuário possa navegar na web, assistir a vídeos ou utilizar aplicativos conectados, mesmo em regiões remotas, sem depender de torres de telefonia ou equipamentos externos como os usados no sistema Starlink. A Apple estaria, portanto, buscando levar a experiência online completa para qualquer parte do planeta.
Parceria com SpaceX no horizonte?
Hoje, a Apple utiliza a infraestrutura da Globalstar para seus serviços de satélite. No entanto, rumores apontam que a fabricante pode estar negociando uma colaboração com a SpaceX, empresa de Elon Musk. A mudança faria sentido: a SpaceX recentemente começou a operar nas mesmas frequências de rádio necessárias para o novo tipo de conectividade, enquanto a Globalstar enfrenta dificuldades financeiras e até especulações sobre uma possível venda.
Se confirmada, a parceria representaria uma reviravolta na relação entre Apple e Musk, que até agora nunca colaboraram de forma direta. A integração entre os iPhones e a constelação Starlink poderia transformar o iPhone em um dos primeiros smartphones do mundo com acesso global nativo à internet via satélite.
Questões de custo e privacidade
Apesar do potencial revolucionário, a novidade levanta dúvidas sobre privacidade, segurança de dados e custos adicionais. O uso contínuo de conexões via satélite pode demandar assinaturas premium, além de reacender debates sobre o impacto ambiental e o tráfego crescente de satélites na órbita terrestre.



