A Hyundai Motor Brasil participa da 4ª edição do Congresso Brasileiro do Hidrogênio (4CBH2), que acontece entre os dias 22 e 24 de outubro, em Brasília (DF). No evento, a montadora apresentará o Hyundai NEXO, SUV movido a célula de combustível de hidrogênio, com 163 cv de potência combinada e autonomia superior a 660 km. O modelo é capaz de purificar o ar durante a rodagem, destacando o potencial do hidrogênio como vetor de mobilidade sustentável.
O evento, realizado pela Associação Brasileira do Hidrogênio (ABH2), terá como tema central “Na atmosfera da COP30: Desenhos de Mercado, Demanda e Diversidade de Métodos de Produção”, com foco na transição energética e no cumprimento das metas climáticas até 2050.
Segundo Ricardo Martins, vice-presidente administrativo da Hyundai Motor Brasil, o objetivo da marca é consolidar-se como referência em soluções de mobilidade com foco em energia limpa.
“O hidrogênio exerce um papel fundamental nessa transformação. Há mais de 20 anos a Hyundai desenvolve tecnologias de célula de combustível para carros, ônibus e caminhões. Hoje, estamos preparados para impulsionar o uso massivo do hidrogênio, conectando toda a cadeia de valor — da produção ao consumo”, afirma o executivo, que também será palestrante no painel “Perspectivas da Indústria de Hidrogênio e Baixa Emissão de Carbono”.
O Hyundai NEXO também está envolvido em um projeto inédito no Brasil: desde fevereiro de 2025, o modelo é testado pelo Centro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) da Universidade de São Paulo (USP). A iniciativa utiliza o primeiro posto de abastecimento do mundo a produzir hidrogênio renovável a partir de etanol, com o objetivo de avaliar a viabilidade do combustível em veículos de passeio de longa autonomia — uma etapa importante na expansão da aplicação do hidrogênio além do transporte público.
Para Paulo Emílio de Miranda, presidente da ABH2, o NEXO simboliza o avanço tecnológico do setor. “O SUV a hidrogênio da Hyundai é silencioso, eficiente e não emite gases de efeito estufa. Pelo contrário, contribui para um ambiente mais limpo, devolvendo o ar mais puro do que captado. É estimulante viver o futuro da mobilidade no presente”, afirma.



