Corrida pelos óculos inteligentes esquenta

óculos inteligentes

O mercado de óculos inteligentes vive um momento de intensa competição. Recentemente, a Meta lançou os Ray-Ban Meta Display, óculos com tela monocular que permitem ver notificações, fotos, mapas e controlar apps diretamente à frente dos olhos. Apesar de seu design ligeiramente volumoso, os óculos passam despercebidos no dia a dia e já conquistaram milhões de consumidores.

Durante uma demonstração, foi possível observar recursos avançados: envio de mensagens pelo WhatsApp, uso da câmera como viewfinder, controle de volume do Spotify com gestos e visualização de mapas, tudo sem que o display fosse visível a terceiros.

Apple acelera esforços para não ficar para trás

Segundo reportagem da Bloomberg, a Apple teria pausado o desenvolvimento de uma versão mais leve do headset Vision Pro para priorizar seus próprios óculos inteligentes, que poderão contar com ou sem display. Modelos sem tela, funcionando como uma versão “AirPods com óculos de sol”, já despertam grande interesse do público.

Especialistas apontam que, se integrados ao ecossistema Apple, os óculos poderiam sincronizar mensagens, fotos, mapas e contatos de forma fluida, criando uma extensão do iPhone com hardware de ponta, aproveitando a experiência da Apple com miniaturização de componentes, como no Apple Watch e AirPods.

No entanto, os produtos da Apple ainda estão longe de chegar ao mercado: a previsão é que o modelo sem display seja anunciado no próximo ano, com lançamento em 2027, enquanto a versão com tela ficaria para 2028. Até lá, Meta, Samsung, Google e startups especializadas em realidade aumentada terão tempo para consolidar seus produtos e testar a aceitação do público.

Meta e outros players buscam desafiar a supremacia do smartphone

Para a Meta, o foco é reduzir a dependência do smartphone e expandir seu ecossistema de dispositivos de realidade aumentada. Já a Apple busca manter sua posição de liderança no mercado, sem perder oportunidades emergentes em tecnologias vestíveis e inteligência artificial.

O setor de óculos inteligentes, portanto, se consolida como um novo campo de batalha entre gigantes da tecnologia, com potencial de transformar o mercado de dispositivos móveis e abrir espaço para soluções inovadoras em realidade aumentada.

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