Da IA ao marketing de afiliados: 10 tendências para a Black Friday 2025

A Black Friday brasileira caminha para mais um recorde: as vendas online devem alcançar R$ 7,1 bilhões neste ano, segundo projeções de mercado. Mas o cenário será bem diferente daquele de alguns anos atrás. Menos tráfego vindo de buscas tradicionais, mais consumidores impactados por inteligência artificial e influenciadores digitais cada vez mais relevantes. É nesse ambiente que marcas precisarão repensar suas estratégias, indo além dos descontos para conquistar o consumidor.

Um dos pilares dessa transformação é o marketing de afiliados, que se consolida como canal de performance essencial. Dados da EY-Parthenon mostram que 54% dos brasileiros seguem influenciadores digitais (acima da média global de 45%) e 61% admitem que suas escolhas de compra são moldadas por essas recomendações. Durante a Black Friday, esse efeito se intensifica: levantamento da MField com o Opinion Box indica que 59% dos consumidores lembram de campanhas com criadores em edições anteriores, e 56% já compraram após serem impactados por esse tipo de ação.

“Criadores de conteúdo trazem senso de urgência, exclusividade e, principalmente, credibilidade. Eles ajudam a traduzir a oferta em benefício real para o consumidor”, afirma Rodrigo Genoveze, diretor regional da Awin para a América Latina. “Ao integrar essa influência com o modelo de afiliados, conseguimos campanhas mais eficientes, com maior conversão e menor desperdício de mídia.”

De olho nessa virada, a Awin — uma das maiores plataformas globais de marketing de afiliados — listou 10 tendências que devem marcar a Black Friday 2025.

As 10 tendências que vão moldar a Black Friday 2025

  1. IA redefine o topo do funil – Ferramentas como ChatGPT, Gemini e Claude devem reduzir buscas tradicionais, mas aumentar taxas de conversão.
  2. CSS como trunfo contra gigantes – Serviços de comparação de preços ganham espaço quando players como Amazon diminuem anúncios no Google Shopping.
  3. Rastreabilidade mais robusta – A Iniciativa de Proteção de Conversão da Awin já recuperou mais de 1 milhão de vendas e redirecionou US$ 8,5 milhões em comissões.
  4. Apps provam impacto das redes sociais – Marcas que rastreiam vendas em aplicativos registraram alta de 26% na receita vinda de influenciadores.
  5. Promoções mais inteligentes – Inflação e custos elevados devem frear descontos agressivos; eficiência ganha prioridade.
  6. Tech partners em alta – Ferramentas de conversão, recuperação de carrinho e CSS devem ser protagonistas.
  7. Conteúdo como diferencial – Resenhas, guias e recomendações baseadas em IA elevam engajamento e credibilidade.
  8. Ferramentas de custo e conversão – Comissionamento flexível e inteligência de abandono de carrinho entram na linha de frente.
  9. Jornada de compra mais longa – Consumidor mais cauteloso exige revisão das janelas de atribuição e acompanhamento de todo o funil.
  10. PMEs ganham espaço – Pequenas marcas aumentaram em 45% o uso de influenciadores via Awin Access, competindo de igual para igual com grandes players.

A nova disputa pela atenção

Para a Awin, o que está em jogo não é apenas o volume de vendas, mas a capacidade de conquistar a atenção do consumidor em meio ao excesso de estímulos digitais. “Estamos vivendo uma mudança profunda na forma como o consumidor descobre, compara e decide comprar. As marcas que combinarem influência, rastreamento inteligente e conteúdo de valor estarão mais preparadas para vencer essa disputa”, reforça Genoveze.

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