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Gestão

Com agentes de IA, taxas de conversão em vendas podem crescer mais de 30%, aponta Bain

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A inteligência artificial (IA) está começando a mudar de forma concreta o setor de vendas. De acordo com estudo da consultoria Bain & Company, aplicações de IA generativa e agentiva podem liberar tempo dos vendedores e elevar em mais de 30% as taxas de conversão em vendas.

Segundo a pesquisa, embora a IA já esteja presente em diversas áreas, a área comercial ainda não conseguiu capturar todo o potencial da tecnologia. Hoje, os vendedores gastam apenas 25% do tempo realmente vendendo. Com o apoio de sistemas inteligentes, esse índice pode dobrar, já que tarefas administrativas e repetitivas passam a ser executadas por agentes de IA.

O avanço da IA agentiva

O diferencial está na chamada IA agentiva, que possibilita a criação de agentes autônomos capazes de seguir fluxos de trabalho complexos, definir metas, planejar, executar e aprender de forma contínua, com intervenção mínima de humanos. O resultado são processos mais ágeis, maior eficiência e mais tempo para que equipes comerciais se concentrem em atividades estratégicas.

O levantamento da Bain & Company identificou 25 casos de uso de IA em vendas, tanto em empresas B2B quanto em B2C, cobrindo várias etapas do ciclo comercial. Essa evolução pode reduzir de 30% a 40% o tempo gasto em testes manuais e gerar ganhos médios de 40% a 50% em produtividade nos testes unitários.

Apoio da tecnologia permite que vendedores dobrem o tempo dedicado ao que realmente importa: o cliente

Para Lucas Brossi, líder da prática de IA da Bain na América do Sul, o sucesso depende de uma transformação profunda. “Empresas que priorizarem o redesenho de seus processos comerciais com foco na IA terão uma vantagem competitiva duradoura. O sucesso passa por decisões estratégicas de dados, mudanças culturais e um compromisso claro da alta liderança”, explica.

A consultoria recomenda que as organizações priorizem casos de uso de maior valor, reinventem processos críticos em vez de apenas automatizá-los e refinem a gestão de dados, garantindo qualidade e padronização. Além disso, é essencial iniciar com áreas de maior impacto, como a prospecção e qualificação, e executar pilotos rápidos com aprendizado contínuo.

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Gestão

Frete e tecnologia de automação: como o e-commerce busca reduzir o abandono de carrinhos

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O abandono de carrinhos segue como um dos principais obstáculos do e-commerce no Brasil. Estudo da Opinion Box mostra que quase 80% dos consumidores têm o hábito de desistir da compra na reta final, e 14% fazem isso com frequência.

Há diversas razões – e a gestão logística é uma delas. O estudo Panorama da Gestão Logística no E-commerce Brasileiro, realizado pela nstech, empresa de software para supply chain, em parceria com a Frete Rápido, empresa de TMS para e-commerce, aponta que 51% dos gestores consideram grande o impacto do custo do frete na hora da compra. Além disso, 29% das empresas ainda gerenciam fretes manualmente, o que limita eficiência e competitividade.

A pesquisa mostra também que a falta de integração tecnológica, altos custos e rastreamento impreciso comprometem a experiência do consumidor e a margem de lucro das operações. “O e-commerce já nasceu digital, mas a logística ainda carrega muitos desafios. Falta integração entre sistemas, o rastreamento nem sempre é preciso e muitos processos ainda são manuais”, afirma Mário Rodrigues, CEO e fundador da Frete Rápido.

Outro destaque do estudo é a forte dependência de serviços terceirizados para as entregas: 72,9% das lojas utilizam transportadoras terceirizadas, 21,3% operam com um modelo híbrido, que combina frota própria e terceiros, enquanto apenas 5,8% contam exclusivamente com frota própria.

Com a chegada de Black Friday e Natal, a preparação logística torna-se ainda mais estratégica. “Mais do que entregar pedidos, é preciso entregar experiência. Otimizar processos, atualizar prazos e equilibrar custo e qualidade são essenciais para garantir competitividade em um mercado onde cada detalhe faz a diferença”, conclui Diego Gonçalves, COO de embarcador da nstech.

Por outro lado, tecnologias de automação vêm ajudando lojistas a reverter perdas. A Loja Integrada, plataforma especializada em soluções para o comércio digital, afirma que ajudou seus parceiros a recuperarem R$ 28,4 milhões em vendas no primeiro semestre. Além de automações que acionam o cliente quando o carrinho é abandonado, a plataforma indica estratégias como e-mails automatizados, notificações push e cupons de desconto. A empresa também aposta em inteligência artificial para otimizar processos e ampliar a fidelização.

Com a proximidade de datas importantes para o varejo, especialistas reforçam que equilibrar custo de frete, eficiência logística e personalização digital será decisivo para garantir competitividade no e-commerce brasileiro.

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