A Black Friday deixou de ser apenas a maior data promocional do varejo. Hoje, ela é o principal teste de estresse para a infraestrutura digital das marcas, um momento em que sistemas, automações e equipes são levados ao limite — e onde cada segundo de navegação pode representar lucro ou prejuízo.
Nos bastidores das campanhas e vitrines virtuais, um ecossistema invisível de dados, inteligência artificial e decisões em tempo real sustenta o sucesso de cada operação. É nesse cenário que empresas especializadas, como a Quality Digital, vêm se consolidando como parceiras estratégicas de grandes marcas e marketplaces, ajudando a transformar interações em aprendizado e vendas em inteligência contínua.
“A Black Friday é um grande teste de maturidade digital de uma operação”, afirma Roberto Pereira Ave Faria, vice-presidente da Quality Digital. “É preciso estar atento a gargalos que, no dia a dia, passam despercebidos, mas fazem enorme diferença quando a pressão aumenta.”
Pequenas mudanças, grandes resultados
Nos últimos meses, a Quality Digital registrou resultados expressivos com ajustes simples baseados em dados comportamentais. A Pandora, por exemplo, enfrentava queda na taxa de conversão por um detalhe técnico: o botão de compra desaparecia em páginas longas de produto. A solução foi fixar o botão de compra durante toda a rolagem, mantendo a ação sempre visível. O impacto foi imediato: aumento de 2,5% nas adições ao carrinho e 1% em visualizações de produto, com 95% de significância estatística.
Na Levi’s, a barreira era o momento da decisão. A inclusão de mensagens de escassez e exclusividade, como “últimas unidades disponíveis na sua região”, estimulou o senso de urgência, resultando em 14% mais adições ao carrinho e 4% mais pedidos concluídos.
“Às vezes, o problema não está na tecnologia, mas na comunicação, no tempo da mensagem ou na disposição de um botão”, diz Roberto.
A Kipling também redesenhou seu fluxo após perceber que exibir o frete cedo demais levava o consumidor a desistir antes do checkout. Ao mostrar o valor apenas sob demanda, reduziu a fricção cognitiva e aumentou a taxa de conclusão. Já em uma grande varejista nacional, a antecipação de informações de entrega logo no início da jornada consolidou o Delivery Promise como diferencial competitivo.
Chat-commerce reduz abandono de carrinhos
Com taxas de abandono que chegam a 80% no e-commerce brasileiro, segundo o E-commerce Radar, o desafio da conversão levou à criação do Chat-Commerce, desenvolvido pela Quality Digital em parceria com a Tá no Bolso.
A ferramenta leva o carrinho para o WhatsApp, permitindo que o cliente retome, revise e conclua o pedido sem sair do aplicativo. “Com o Chat-Commerce, o varejo começa a estar onde o cliente realmente está. A fronteira entre site e conversa desaparece, e a jornada se torna contínua e natural”, explica Roberto.
Na Black Friday de 2024, a solução alcançou 5% de taxa de conversão e gerou mais de R$ 160 mil em receita líquida adicional em poucas semanas, com ROI de 742% — ainda sem o uso de IA. A versão 2025, com recomendação inteligente e venda ativa, deve triplicar essa taxa, segundo estimativas da empresa.



