5 estratégias para vender mais na Black Friday com marketplaces

Black Friday

Com a aproximação da Black Friday, os marketplaces ganham força como uma das principais ferramentas para impulsionar as vendas do varejo brasileiro. De acordo com dados da Linx, o faturamento nessas plataformas cresceu 18% na Black Friday de 2024 em relação ao ano anterior.

Para Rafael Reolon, diretor de Retail da Linx, os marketplaces deixaram de ser apenas canais complementares e se tornaram essenciais para a competitividade das empresas. “Conectar-se a plataformas como Shopee, Mercado Livre, Magalu, TikTok Shop e Amazon é uma forma de multiplicar a visibilidade dos produtos. Mas isso exige organização e gestão integrada para evitar erros de estoque, preços e entregas”, afirma.

A seguir, o especialista lista cinco recomendações para aproveitar todo o potencial dos marketplaces nesta Black Friday:

1. Planeje o estoque com antecedência

Antes de ativar as vendas nos marketplaces, o varejista precisa ter o inventário atualizado. A falta de produtos ou o cancelamento de pedidos prejudicam a reputação da marca e impactam o desempenho nos algoritmos das plataformas.
Ferramentas como o Microvix ERP, da Linx, ajudam a integrar controle de estoque, entradas, saídas e dados financeiros em um único sistema, com uso de inteligência artificial para gerar insights automáticos.

2. Capriche nos anúncios

A competição durante a Black Friday é alta. Investir em fotos profissionais, descrições completas e títulos com palavras-chave relevantes aumenta a taxa de conversão e a visibilidade orgânica.
Reolon também recomenda o uso de mídia paga dentro dos marketplaces: “Anúncios patrocinados colocam pequenas e médias lojas em igualdade com grandes varejistas nos dias de pico de tráfego”, explica.

3. Centralize a gestão

Gerenciar vários marketplaces manualmente é um dos maiores riscos operacionais. A dica é usar ferramentas de integração que unificam pedidos, estoque e preços em tempo real.
Segundo Reolon, o Microvix Marketplaces conecta o ERP a mais de 70 plataformas de venda, permitindo uma visão consolidada dos canais e do lucro líquido por pedido.

4. Cuide da logística

Entrega rápida e precisa é determinante para o sucesso na Black Friday. O varejista deve revisar o estoque, confirmar prazos e garantir que seus parceiros logísticos estejam preparados.
“Atrasos ou falhas de entrega comprometem a reputação da marca e podem afetar as vendas de todo o fim de ano”, reforça o diretor da Linx.

5. Tenha controle financeiro

Os marketplaces cobram comissões que variam entre 12% e 20%, além de taxas por frete, intermediação e mídia. Sem controle, o lojista pode vender muito e lucrar pouco.
Reolon orienta trabalhar com projeção de margem por canal e sistemas que automatizam o cálculo do custo líquido por venda. Isso garante maior rentabilidade e evita surpresas após o pico de vendas.

A Black Friday é uma vitrine poderosa para atrair novos clientes e fidelizar os antigos. “Quem se destaca é o varejista que entrega o que promete, no prazo certo, com boa experiência de compra e gestão eficiente da operação”, conclui Reolon.

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