Transformação digital e falta de talentos desafiarão executivos até 2035

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Um levantamento da Robert Half revela que executivos C-Level e investidores de private equity terão pela frente, nos próximos dez anos, um cenário em que a transformação digital acelerada e a escassez de profissionais qualificados se destacam como os principais obstáculos.

Segundo o estudo, fatores como velocidade das inovações tecnológicas, instabilidade macroeconômica e geopolítica e mudanças nas expectativas de diferentes gerações sobre propósito, diversidade e equilíbrio entre vida pessoal e trabalho devem moldar as decisões estratégicas das empresas.

Principais desafios

Entre os maiores pontos de atenção para a alta liderança até 2035, o relatório destaca:

  • Infraestrutura de TI para competir com empresas nativas digitais (41%)
  • Novas tecnologias que exigem habilidades específicas (36%)
  • Atração e retenção de talentos altamente qualificados (34%)
  • Mudanças no comportamento do consumidor (33%)
  • Pressão para manter o ritmo da inovação (33%)
  • Privacidade de dados e cibersegurança (31%)
  • Transformações na força de trabalho (30%)
  • Demandas relacionadas à sustentabilidade (27%)
  • Disrupções por tecnologias emergentes (25%)
  • Gestão de equipes remotas e distribuídas (23%)

De acordo com Mário Custódio, diretor de recrutamento executivo da Robert Half, a liderança que prosperar será a que combinar inovação tecnológica com visão estratégica e capacidade de engajamento humano.

Como empresas estão se preparando

O relatório também aponta as principais iniciativas em andamento para enfrentar o cenário de 2035:

  • Desenvolvimento de novas habilidades da força de trabalho (47%)
  • Definição de diretrizes éticas para uso de tecnologia (44%)
  • Reforço na gestão de riscos (43%)
  • Investimento em resiliência de liderança (40%)
  • Aceleração de ciclos de inovação (39%)
  • Planejamento de sucessão (39%)
  • Uso de análises avançadas para decisões (36%)
  • Fortalecimento da cibersegurança (33%)
  • Adoção de modelos de negócios ágeis (28%)
  • Expansão da estratégia de ESG (24%)

Para Custódio, quem começar a agir agora terá vantagem competitiva na próxima década. “Antecipar tendências e colocar as estratégias de talento no centro da agenda será determinante para garantir times de alta performance”, afirmou.

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