YouTube Shopping estreia no Brasil com Mercado Livre e Shopee

YouTube Shopping

O YouTube Shopping acaba de chegar ao Brasil, permitindo que criadores de conteúdo e marcas vendam produtos diretamente na plataforma. Globalmente, o Programa de Afiliados já conta com mais de 500 mil criadores. A novidade chega ao País com Mercado Livre e Shopee como os primeiros parceiros.

Com a funcionalidade, creators podem marcar produtos dos catálogos de ambos os marketplaces em vídeos, lives, posts e Shorts, e receber comissões sobre as vendas geradas. Para participar, é necessário que o canal tenha mais de 10 mil inscritos e não seja voltado para público infantil. Os espectadores podem navegar pelos itens diretamente na tela do vídeo e serem redirecionados aos sites das lojas para finalizar a compra, integrando conteúdo e comércio de forma prática.

“O Brasil tem um dos ecossistemas de criadores mais vibrantes do mundo. Estamos oferecendo aos YouTubers novas maneiras de fortalecer suas comunidades e monetizar sua criatividade. A integração com Mercado Livre e Shopee amplia ainda mais essa economia de criadores que estamos desenvolvendo”, afirma Clarissa Orberg, head de parcerias do YouTube.

Para os marketplaces, o programa representa uma oportunidade de alcançar audiências qualificadas e aumentar vendas. Segundo Renata Gerez, head de Social Commerce do Mercado Livre, o programa de afiliados da empresa cresceu 310% no último trimestre, enquanto Felipe Piringer, da Shopee, destaca que a parceria vai ampliar o alcance dos lojistas e ajudar mais de 5 milhões de participantes do programa de criadores e afiliados a monetizarem seus conteúdos.

A novidade coincide com a expansão de lives e Shorts, que respondem por mais de 30% da audiência diária logada no YouTube, segundo dados do segundo trimestre de 2025. Para especialistas, o movimento reforça o posicionamento do Brasil como mercado estratégico para plataformas de conteúdo e redes sociais, devido ao alto engajamento e tempo de navegação dos usuários.

Com a chegada do YouTube Shopping, criadores, marketplaces e consumidores ganham uma nova forma de interação e monetização, reforçando a chamada economia de criadores no Brasil, que só em 2024 contribuiu com R$ 4,94 bilhões para o PIB nacional, segundo dados do YouTube.

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