Apple se aproxima da sucessão de Tim Cook após 14 anos sem Jobs

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Em 5 de outubro de 2011, o mundo da tecnologia se despedia de Steve Jobs, cofundador da Apple e um dos maiores visionários do século 21. Quatorze anos depois, a empresa que ele criou se prepara para mais uma transição de liderança. Desta vez, marcada por desafios na era da inteligência artificial.

Jobs transformou a Apple, fundada em uma garagem em 1976, em sinônimo de inovação. Produtos como o Macintosh, o iPod e o iPhone definiram o que se entende hoje por tecnologia centrada no design e na experiência do usuário. Sua filosofia de unir estética, propósito e funcionalidade continua influenciando o setor globalmente.

De acordo com o Canal Tech, após sua morte, Tim Cook assumiu o comando e levou a Apple a ultrapassar a marca de trilhões de dólares em valor de mercado, diversificando o portfólio com relógios inteligentes, fones sem fio e serviços digitais. Sob sua gestão, a empresa também reforçou pautas de sustentabilidade e privacidade.

Agora, aos 64 anos, Cook pode estar próximo da aposentadoria. Segundo o jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, John Ternus, vice-presidente sênior de engenharia de hardware, desponta como o principal nome para sucedê-lo. Ternus está na Apple desde 2001 e foi peça central no desenvolvimento do iPhone, iPad e na transição dos Macs para chips próprios da linha Apple Silicon.

A possível sucessão ocorre em um momento em que a Apple busca recuperar terreno na corrida da inteligência artificial. O atraso da empresa na integração de IA generativa à assistente Siri e as mudanças na liderança da divisão de IA levantam questionamentos sobre o rumo da companhia.

Caso assuma o cargo, Ternus poderá representar uma nova fase para a Apple — mais técnica e voltada à engenharia de produto, resgatando parte da essência criativa que marcou a era Jobs.

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